sexta-feira, 15 de abril de 2016

Professora usa QR Code para incluir aluno com deficiência visual

por Raquel Ribeiro Prado Gonzaga

Em 2013, fui informada que num grupo de 20 alunos do curso de inglês do nível básico 2 haveria um aluno com deficiência visual. Percebi que tinha um desafio nas mãos e a minha maior preocupação era como fazer esse estudante aprender e se sentir parte da sala de aula, sem se sentir vitimizado.
Na primeira aula, eu realmente não sabia como fazer, já que existem muitos estímulos visuais na aula de inglês. Ele participava apenas seguindo meus passos com o movimento da cabeça. Foi quando reparei que ele tinha um celular. Como eu tenho um blog sobre aplicativos e tecnologia* desde 2011, eu vi no aparelho uma opção.
 (Para assistir ao vídeo, clique AQUI).
Nessa época, eu também comecei a pesquisar sobre o uso de código QR na educação, porque essa é uma ferramenta que não precisa de acesso à internet. Nessa época, não tinha wi-fi na escola e poucas pessoas tinham acesso ao 3G, e eu sempre considerei essa questão de usar recursos que não precisem de internet. É importante pensar dessa forma no Brasil, considerando as diferentes realidades que a gente tem.
Depois de explicar que com o QR Code eu conseguia passar uma mensagem por meio de um “código de barras”, eu perguntei como ele mexia no celular. E ele explicou: “teacher, o meu celular está programado para eu ouvir tudo o que for enviado pra ele”. A partir daí, eu comecei a entender o mundo dele e o que fazia sentido para uma pessoa com deficiência visual. Também coloquei os meus dispositivos no modo de acessibilidade para entender como tudo isso funcionava.
Então eu perguntei a ele se transformar a mensagem escrita num estímulo de voz o ajudaria, e ele disse que sim. Para fazer o primeiro teste, eu fiz um código com uma informação simples, ele baixou o aplicativo que lê esses códigos e eu peguei a mão dele para direcionar a foto do código. Na hora que o celular falou a mensagem e ele repetiu a frase em inglês, foi um momento muito emocionante pra nós dois. A gente entendeu que funcionava e que existia um caminho pra tentar.
Algumas editoras dos livros que usamos em sala informam que fornecem o áudio. Só que pra alguém que não enxerga, não funciona muito, por diz apenas figura 1, figura 2”. Então nós tivemos que adaptar as coisas. Para que compreendesse as perguntas e imagens que são expostas na lousa, eu as transformava em um código QR no meu celular. Depois, pegava a mão dele, direcionava e ele escaneava. Ele conseguia ouvir o áudio da mensagem diversas vezes. Ouvindo as perguntas com o fone, ele conseguia interagir com os colegas, sem que eu precisasse chegar perto do ouvido dele para falar qual era a pergunta. Se tivesse alguma dúvida, seria o mesmo tipo que qualquer outro aluno poderia ter.
A dinâmica funcionou tão bem que algumas pessoas da turma também falavam “teacher, eu quero escanear!”. A nossa prática deu ao aluno uma situação de igualdade perante os colegas. Além disso, ele foi acumulando uma série de códigos no celular e me contou que ia ouvindo no metrô, voltando pra casa.
Outra questão que precisava resolver era referente aos momentos em que não estava na aula. Como ele se locomovia sozinho na cidade e não tinha cão guia, quando chovia, não tinha como ir. O código QR me ajudava na sala, mas eu precisava de uma coisa a mais. Então comecei a trabalhar com o gravador de voz, que também é um aplicativo que vem em todo celular.
Para as aulas que ele faltava, eu gravava um pequeno áudio, de cinco a sete minutos e, se tinha uma palavra nova, por exemplo, eu soletrava e mandava tudo por email, pra ele ouvir no celular.
Foram duas técnicas muito simples que nos ajudaram e fizeram com que o aluno fosse bem aceito pelo grupo. De forma alternada ao longo das aulas, todo mundo interagiu com ele. Na primeira vez que outros alunos iam fazer atividade com ele, era tudo novidade. Depois, todos se acostumaram e ele já reconhecia na hora que a pessoa sentava ao lado e falava “hello, fulano”.
Nós, como professoras, temos essa preocupação do aluno presenciar e integrar o grupo. Você não pode falar pra turma “gente, ele tem uma deficiência visual”. Você tem que adaptar para que o conteúdo faça sentido para as limitações que o aluno tem, além de promover uma integração com os colegas.
 Fonte: Porvir

300 aplicativos educacionais abertos para usar em sala de aula

por Maria Victória Oliveira

Já imaginou se uma tabela reunisse vários aplicativos livres para celulares e tablets do sistema Android? E se essa tabela também apresentasse indicações de quais disciplinas poderiam usar o recurso? Melhor ainda, não é? Pois agora isso existe, graças ao projeto “Software Educacional livre para Dispositivos Móveis”.

Elaborada pelo professor Paulo Francisco Slomp e pelo estudante André Ferreira Machado, ambos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), a tabelareúne 305 aplicativos, que podem ser usados como complemento para o processo de ensino-aprendizagem. Desses, 78 servem para a educação infantil, 154 para os anos iniciais do ensino fundamental, 173 para os anos finais do ensino fundamental, 181 para o Ensino Médio e 203 para o Ensino Superior.

Para quem não sabe, o nome software livre significa, no caso da tabela, que o aplicativo é um REA (Recurso Educacional Aberto). A sigla, por sua vez, é usada para designar um material educativo licenciado de forma pública, permitindo que qualquer pessoa interessada use ou adapte o conteúdo da forma como preferir.

Os aplicativos que figuram na tabela começaram a ser analisados em abril de 2015. O projeto foi finalizado em fevereiro de 2016, quando a compilação foi lançada de forma aberta ao público, tanto para visualizações quanto para contribuições. “A tabela está sob uma licença de Creative Commons. A gente selecionou mais de 300 aplicativos, mas eles surgem a todo instante. Mantendo a tabela aberta, cada um pode colocar novos aplicativos que nós não conhecemos”, defende Ferreira. Segundo ele, essa é exatamente a filosofia do software livre.

Dentro da tabela, o material também é dividido por área de conhecimento. Entre elas: acessibilidade, biologia, educação física, educação artística, ensino religioso, física (subdividida em categorias como acústica, astronomia e atmosfera), geografia (também subdividida em categorias como atmosfera, bússola, capitais e mapas), idiomas (bibliotecas, catalão, coreano, entre outras), informática (redes e programação), jogo, matemática (álgebra, ângulos, aritmética, calculadora financeira,  entre outras), medicina, música, química (eletroforese, isótropos, jogo, moléculas e tabela periódica) e sociologia.

Navegando pelo mapeamento, é possível perceber que algumas áreas contam com maior número de recursos disponíveis. Para matemática, por exemplo, existem 61 aplicativos; física conta com 25 e geografia com 33. “Existe uma grande quantidade de aplicativos para áreas de ciências e exatas, além de geografia. É uma opinião pessoal, mas eu acho que as pessoas que desenvolvem os aplicativos são mais inclinadas a ciências exatas, por isso o maior número”, defende Ferreira.

Mudança de planos
Apesar do resultado final, o projeto surgiu com uma proposta diferente. “Em 2013, eu e meu orientador percebemos que tinha uma categoria na Wikipedia em inglês só sobre software educacional livre, e que essa mesma categoria não existia em português. Então nós começamos a traduzir os artigos para nossa língua”, relata o estudante de matemática da UFRGS, André Ferreira. Ele conta que, no meio desse processo, surgiu a ideia de criar uma tabela para catalogar alguns dos programas citados nos artigos. Em 2014, a proposta resultou em uma tabela de softwares educacionais livres para desktop (computadores de mesa).

Entretanto, com o aumento do uso de smartphones, o projeto tomou uma nova direção. “Depois que nós fizemos a tabela de programas para desktop, pensamos em fazer uma versão para dispositivos móveis, já que o uso desses aparelhos está cada vez maior no Brasil”, explica.

A escolha pela tabulação de aplicativos do sistema Android, segundo Ferreira, foi por uma questão prática. “A iTunes Store (a loja da Apple, que usa sistema operacional IOS) não aceita aplicativos sob licenças livres. Já a Google Play Store (loja do sistema operacional Android) aceita diferentes tipos de licenças livres, menos a GPL (do inglês, Licença Pública Geral).

Critérios de Seleção
O principal critério utilizado para a seleção dos aplicativos foi a finalidade educacional. Durante o processo de avaliação dos softwares, Ferreira e Slomp utilizaram, entre outras, uma lista do site F-Droid, que reúne um catálogo de softwares gratuitos de código aberto para Android.

Segundo Ferreira, o F-Droid tem uma categoria chamada Ciência e Educação. Juntamente com o seu orientador, ele fez o download e avaliou cada programa dessa área, para depois colocá-lo na tabela. “Nesse processo, nós percebemos que muitos softwares não estão categorizados como Ciência e Educação, mas podem ser usados com uma finalidade educacional. Por exemplo: nós encontramos um aplicativo de mapas, que está na categoria Navegação. Tudo bem, isso ajuda a velejar, mas também pode ser usado em sala de aula”, explica o estudante de matemática.

Diante dessa possibIlidade, a dupla decidiu analisar todos os programas disponíveis na plataforma até dezembro de 2015. Ao todo, foram 1700 aplicativos avaliados. “Nós analisamos a interface, o idioma e como o aplicativo funciona de maneira geral. Nós instalamos em um tablet para testar aqueles que nós consideramos que poderiam ser usados”.

A tabela está disponível em português, e também conta com versões em inglês,espanholfrancês e italiano.

Intervenções Autismo | Contribuições Comportamentais na Inclusão Escolar e Treino de Habilidades Sociais - Belo Horizonte




Dia: 21/05/2016
Horário: 08h às 17h
Local: PUC - Teatro João Paulo II - Rua Dom José Gaspar, 500 - Coração Eucarístico, Belo Horizonte - MG

INFORMAÇÕES:
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 980684462 (Tim)


PÚBLICO ALVO:
Profissionais das áreas de educação e saúde, Estudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto, além de familiares.


CRONOGRAMA (sujeito a alterações):

8h às 9h - Credenciamento
9h às 10h50 - Palestra
10h50 às 11h - Intervalo
11h às 12h30 - Palestra
12h30 às 14h - Almoço Livre
14h às 15h30 - Palestra
15h30 às 15h40 - Intervalo
15h40 às 17h - Palestra
17h - Entrega de certificados.


PROGRAMA DO CURSO:

Contribuições Comportamentais na Inclusão Escolar

a) Definição do Transtorno do Espectro do Autismo;

b) Conceitos operacionais da Análise do Comportamento;

c) Análise funcional de comportamentos-problema;

d) Práticas Educativas;

e) Intervenções comportamentais: TEACCH, ABA e PECS;

f) Mediação Escolar;

g) Apresentação de vídeos ilustrativos;

h) Estratégias escolares e sugestões de adaptações pedagógicas.


Treino de Habilidades Sociais

a) Estratégias comportamentais;

b) Discriminação de emoções básicas e complexas;

c) Distinção de comportamentos apropriados e inapropriados;

d) Treino de resolução de problemas;

e) Desenvolvimento de Empatia, Assertividade e Conversação;

f) Apresentação de materiais e sugestões de atividades para o treino de habilidades sociais.


PALESTRANTE:

Gabriela Parpinelli - Psicóloga Analítico Comportamental e Supervisora Clínica; Especialista em Análise do Comportamento - Núcleo Paradigma/SP; Especialista em Neurociências aplicadas a Aprendizagem - IPUB/UFRJ. Tem experiência em intervenção ABA com indivíduos diagnosticado com autismo, em atendimento psicoterapêutico a adolescentes e crianças, e em planejamento de atividades educacionais. Professora de Educação inclusiva do programa de Pós-graduação de Neurociências Aplicadas - IPUB/UFRJ e Supervisora do módulo prático do Curso de Aprimoramento em ABA - Análise do Comportamento realizado pela Creative Ideias. CRP: 05-38557.


INVESTIMENTO (para pagamento até a data limite e mediante a lotação do auditório):


• ATÉ 29/04/16 - de R$ 120,00 por:

R$ 80,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros
R$ 70,00 - individual (depósito)

R$ 60,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas*


• ATÉ 13/05/16 - de R$ 120,00 por:

R$ 90,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros
R$ 80,00 - individual (depósito)

R$ 70,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas*


• APÓS 13/05/16:

R$ 120,00 - em até 3x sem juros (caso ainda tenha vaga, não serão aceitos pagamentos em depósito/DOC, os mesmos serão devolvidos)


* ATENÇÃO! Caso o grupo seja desfeito, ou algum integrante não confirme o pagamento, e com isso o número mínimo de 4 pessoas não seja atingido, os demais integrantes devem arcar com a diferença da inscrição individual!



INSCRIÇÕES E PAGAMENTO: www.creativeideias.com.br



Intervenções Autismo | Questões Sensoriais e DIR Floortime - São Paulo



Dia: 25/06/2016
Horário: 08h às 17h
Local: Estácio UniRadial - Auditório - Av. Jabaquara, 1870 - Saúde, São Paulo - SP (próximo a estação de Metrô L1 - Saúde)
Carga Horária do certificado de participação: 9 horas.

CONTATO:
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 980684462 (Tim)

PÚBLICO ALVO:
Profissionais Estudantes de Graduação e/ou Pós das áreas de saúde e educação, Familiares, e demais interessados no assunto.

CRONOGRAMA (sujeito a alterações):
8h às 9h - Credenciamento
9h às 12h - Palestra
12h às 13h30 - Almoço Livre
13h30 às 17h - Palestra
17h - Encerramento com sorteio de brindes e entrega dos certificados


PROGRAMA DO CURSO:
a) Questões Sensoriais;
bProblemas sensoriais no autismo;
cTrabalhando questões sensoriais dentro da escola;

dIntrodução ao modelo DIR® Floortime®.


PALESTRANTE:

Helena Gueiros - Terapeuta DIR/Floortime C2 pelo ICDL Institute; Certificada em Integração Sensorial - Mentorship 1 pela SPD Foundation; Fisioterapeuta; Psicomotricista;CREFITO-2: 113320-F.


INVESTIMENTO (para pagamento até a data limite e limitado a capacidade total do auditório) - de R$ 120,00 por:


  • até 29/04/2016
R$ 90,00 - individual (cartão) 
R$ 80,00 - individual (depósito)
R$ 70,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas


  • até 20/05/2016
R$ 99,00 - individual (cartão) 
R$ 90,00 - individual (depósito)
R$ 80,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas


  • até 10/06/2016
R$ 120,00 - individual (cartão) 
R$ 100,00 - individual (depósito)
R$ 90,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas



INSCRIÇÕES E PAGAMENTO: www.creativeideias.com.br



Autismo - Identifique a causa dos meus descontroles


Autismo e o algo mais comorbidades


domingo, 10 de abril de 2016

COLUNA DO DIA: Dia Mundial da Voz



O 16 de abril é o Dia Mundial da Voz; o dia para a conscientização e Campanha Nacional do uso da Voz.

Uma pergunta muito comum é: 
Rouquidão persistente é normal? NÃO.

O Brasil é um  dos países do mundo, com maior ocorrência de câncer de laringe, geralmente ocasionado pelo fumo ou álcool; e existem grandes possibilidades de cura quando diagnosticados logo no início.

Se um dos sintomas abaixo persistir, por mais de 15 dias, procure um especialista:
   Cansaço e ou esforço para falar;
   Necessidade de raspar a garganta constantemente;
   Perceber a voz sumindo ou falhando;
   Engasgar muito durante a alimentação;
 Rouquidão pode ser o 1º sintoma; 
Portanto, seguem algumas dicas para você tornar-se amigo da sua voz; 
   Beba 2 litros de água por dia.
   Durma bem.
   Use vestuário confortável.
   Fale sem esforço e articule bem as palavras.
   Falar devagar e com boa dicção, melhora a compreensão mensagem e diminui o esforço para falar.
   Evite pigarrear, gritar e dar gargalhadas exageradas. Evite o grito, este hábito machuca as pregas vocais.
   Mantenha uma boa postura corporal ao falar ou cantar. Cuidado ao cantar inadequadamente ou abusivamente.
   Tenha uma alimentação saudável rica em frutas e proteínas. Evite alimentação muito condimentada e frituras em excesso. Problemas gástricos podem prejudicar sua voz
   Evite ingerir álcool em excesso, bem como outras drogas. O fumo é MUITO prejudicial a sua voz.
   Cuidado com a automedicação, alguns remédios podem afetar a sua voz. Só use pastilhas para garganta com indicação médica.
   Maça é um excelente alimento, e contém pectina, uma substância adstringente, excelente para limpar as pregas vocais, antes e após um longo período de fala.
   Procure reduzir a quantidade de fala durante quadros gripais, crises alérgicas e período pré-menstrual
   Cuide das alergias com a ajuda de um médico.
   Evite falar por longos períodos, principalmente em ambientes ruidosos.
   Esteja atento aos primeiros sintomas de alteração vocal como cansaço. ardor ou dor ao falar, falhas na voz, mudança de tom, pigarro e rouquidão.
   Crianças podem ter problemas de voz.
   Pais, sejam exemplo de uma boa voz.
   O estresse prejudica sua voz.
   Evite falar alto demais, procure recursos para amplificar a voz. Sempre quando possível use o microfone.
   Profissionais da voz, professores, atores, telefonistas, atendentes, vendedores, advogados, cantores, operadores de telemarketing, pelo uso constante da voz, tem mais possibilidades de apresentarem problemas de voz. Lembre-se, rouquidão por mais de 15 dias, não é normal.  Procure um especialista.
   Seja você também, amigo da sua voz. No caso de problemas vocais, e perceber os primeiros sinais de alterações na sua voz, procure um fonoaudiólogo e um médico otorrinolaringologista.

Até a próxima!

Maria Paula Costa Raphael
CRFa 7364-RJ
Fonoaudióloga, Socioterapeuta,Sociopsicomotricista Ramain-Thiers, Docente da AVM  Faculdade Integrada, cursos de pós graduação (UCAM), Eventos em Educação presencial e on-line, Supervisora na Formação em Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers, Palestrante em eventos de educação e saúde.