segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Método TEACCH para pais

Os métodos descritos a seguir podem (e devem) ser utilizados pelas famílias de crianças com dificuldades de comunicação, principalmente crianças do espectro autístico.

MÉTODO TEACCH
(Treatment and Education of Autistic and related Communication-handicapped Children)

Objetivo: aumentar o funcionamento independente.
Valoriza o aprendizado estruturado (principalmente no início do tratamento). Dá importância à rotina e a informação visual.

É necessário organizar e simplificar o ambiente, apresentando  menos estímulos sensoriais concomitantes. Isto facilita a criança a focar a atenção nos detalhes relevantes


UTILIZAÇÃO DE  MATERIAL COM INFORMAÇÃO VISUAL
A informação dada visualmente tem como objetivo amenizar as dificuldades de comunicação existentes.
A programação das atividades do dia deve ser dada visualmente. 
Pode existir um quadro indicando, em seqüência, quais atividades ou tarefas a criança deve realizar.
Alguns quadros são feitos de maneira a induzir a criança a retirar o cartão com a foto ou desenho da próxima atividade e depositá-la no local onde deve ir. Por exemplo, retirar a foto da piscina do quadro e colocá-la em um lugar com o mesmo símbolo na piscina.
É claro que a utilização dos quadros requer um aprendizado. Inicialmente alguém fará cada passo com a criança, colocando os cartões em sua mão e ensinado-a a colocá-lo no local. Quando a atividade tiver acabado, a criança deve voltar ao quadro de tarefas para ver qual a próxima atividade e pegar seu respectivo cartão. Com o tempo ela poderá realizar a tarefa de maneira independente.
O fundamental é a persistência até que a criança aprenda a utilizar a informação visual. 
Na maioria das vezes a utilização deste método traz tranqüilidade à criança já que possibilita melhor compreensão e comunicação.
O quadro a seguir ilustra os passos que a criança deve seguir ao chegar na escola e quais serão as atividades: guardar mochila, ir ao banheiro, jogo, lavar as mãos, lanchar e ir para casa.


Ao invés do nome pode-se colocar uma foto da criança em cima do quadro de suas atividades.
É necessário que ao ver a figura a criança entenda o que se espera dela. Isto ajuda na organização, minimiza possíveis problemas de linguagem receptiva e dá independência para a criança.
É possível também utilizar material visual para ensinar a fazer determinadas tarefas como fazer café, escovar os dentes, etc...
A próxima figura utiliza um álbum para ensinar a fazer café. As páginas do álbum possuem uma seqüência de fotos que ensinam cada passo de como fazer café. Primeiro pega a água, depois colocar na cafeteira, etc.

Este tipo de orientação pode servir para qualquer coisa que se queira ensinar para a criança. É obvio que isto implica em um aprendizado. Inicialmente os passos serão dados com auxílio, mas sempre utilizando o álbum como referencial para a criança. 

É fundamental iniciar com tarefas bem simples (como por exemplo, pegar biscoitos em um pote) e sempre utilizando as fotos para a criança aprender a obter a informação ordenada e organizada visualmente.

A foto abaixo mostra álbuns de como colocar a mesa para o café, para o almoço, e para o lanche.

 
A família pode ter também um esquema na parede para a criança se situar com relação aos dias da semana e o que fará em determinado dia.

Nos dias de semana pode-se colocar uma foto dela com uniforme da escola ou algum logotipo que a criança associe à escola. Nos sábados e domingos pode-se colocar uma foto de casa ou foto da criança com os pais ou avós. O importante é que fique claro para a criança que dia é hoje e o que ela fará.


É também útil fotografar os locais e pessoas que fazem parte da vida da criança. Assim, quando os pais forem explicar para a criança aonde ela vai, podem mostrar uma foto ilustrativa enquanto passam a informação verbal (“hoje vamos à casa da vovó” e mostra a foto).

Outro método utilizado com o intuito de aumentar a comunicação é o PECS (Picture Exchange Communication System).

Este sistema utiliza cartões contendo fotos ou logotipos de coisas relevantes para a criança. Pode-se iniciar com coisas que a criança gosta de comer e ensiná-la a utilizar os cartões como objeto de troca pelo que deseja.




Pode ser qualquer coisa. É importante utilizar coisas que a criança goste como:
                                


É interessante que exista sintonia entre os métodos utilizados em casa e na escola. O ideal é utilizar o método de cartões e  organização visual das tarefas em casa e na escola.

Espero que estes exemplos sejam úteis para vocês.

Ai vão algumas fotos de pessoas utilizando este método pelo mundo:



Fonte: Dra. Carla Gikovate


Inclusão na Escola


Os fundamentos das deficiências e síndromes

Conhecer o que afeta o seu aluno é o primeiro passo para criar estratégias que garantam a aprendizagem

Você sabe o que é síndrome de Rett, síndrome de Williams, Baixa visão ou visão subnormal (perda parcial da visão), Hipoacusia bilateral moderada (perda auditiva moderada ouvido esquerdo e direito)? Para receber os alunos com necessidades educacionais especiais pela porta da frente, é preciso conhecer as características de cada síndrome ou deficiência.

O primeiro passo é entender as diferenças entre os dois termos. Deficiência é um desenvolvimento insuficiente, em termos globais ou específicos, ou um déficit intelectual, físico, visual, auditivo ou múltiplo (quando atinge duas ou mais dessas áreas). Síndrome é o nome que se dá a uma série de sinais e sintomas que, juntos, evidenciam uma condição particular. A síndrome de Down, por exemplo, engloba deficiência intelectual, baixo tônus muscular (hipotonia) e dificuldades na comunicação, além de outras características, que variam entre os atingidos por ela.

Se você leciona para alguém com diagnóstico que se encaixa nesse quadro, precisa saber que é possível ensiná-lo. "O professor deve se comprometer e acompanhar seu desenvolvimento".


 
Saberes e atitudes de alunos com deficiência

Os pequenos com deficiência sabem muitas coisas. Às vezes, até mais que os colegas.

A cada novo conteúdo a ser ensinado, de acordo com seu planejamento, você se depara com a tarefa de sondar quanto a turma já sabe sobre aquilo para determinar como levá-la a avançar. Quando há uma criança com deficiência na sala, a história não deve ser diferente. É preciso verificar também o que ela já conhece e seguir em frente com a etapas previstas. Mais do que se basear num diagnóstico médico que limite as possibilidades dela, proponha situações de aprendizagem desafiadoras para descobrir até onde ela pode chegar.

Colocando o foco no aprendizado e considerando cada criança em suas particularidades, você evita a preocupação demasiada com os sintomas ou com a adequação do comportamento dela. “É muito complicado transportar um diagnóstico médico para a sala de aula. Ele ajuda, mas não pode ser um rótulo que se tenha de carregar e impeça o aprendizado.Não são raras as ocasiões em que o aluno supera as expectativas criadas pelos médicos, surpreendendo a todos com seu desempenho.

Para investigar o que os alunos com algum tipo de deficiência já sabem, você pode usar as mesmas estratégias que prepara para os demais, desde que adote diferenciações adequadas a cada necessidade da criança. O importante é colocar todos os estudantes em contato com aquilo que pretende ensinar.

A estratégia escolhida deve permitir que eles usem, durante a sondagem, informações e práticas já conhecidas. Os resultados dão uma ideia dos conhecimentos prévios de cada um, evitando que você proponha situações fáceis demais – e, portanto, desmotivantes – ou apresente algo exageradamente complexo, que os alunos, naquele momento específico, ainda não têm condição de se apropriar.

Dada a aula, você tem pela frente a tarefa de avaliar o que todos aprenderam. Aqui é preciso evitar o erro de comparar crianças diferentes, ou querer nivelar o desenvolvimento da turma. Isso vale para crianças com e sem deficiência. O desempenho de cada aluno deve ser confrontado com o conhecimento prévio que ele tinha, levando em conta suas possibilidades individuais. O correto é comparar cada aluno com ele mesmo.


Avaliação de atitudes

Para que a avaliação do aluno com deficiência saia a contento, é importante ter em mente o que se quer que ele aprenda, quais são os objetivos que ele deve atingir e os conteúdos a dominar. Outra tarefa é determinar as metodologias e estratégias que serão adotadas. Nesse sentido, vale lembrar que todas as atividades oferecem elementos para avaliação. Atitudes muito simples, como se reunir em grupo, permanecer sentado na carteira, se alimentar, cuidar da higiene pessoal sozinho e utilizar os materiais escolares corretamente podem ser considerados grandes avanços para estudantes com deficiência intelectual. A observação de todos no dia a dia é sempre de grande valia para o professor.

O educador não pode apenas procurar o que está errado no aluno. O importante é verificar o que ele foi capaz de aprender. E, no caso das crianças e dos jovens com deficiência, pequenas atitudes são sempre indícios de progressos, mesmo que eles não apreendam todo o conteúdo que você tentou ensinar na sua disciplina.

Para acompanhar a aprendizagem das crianças, é preciso fazer registros diários sobre o desempenho delas e compilar os trabalhos que realizam em sala. Esse material pode ser transformado num portfólio (arquivo da produção dos alunos). A periodicidade com que esses registros são transformados em notas depende da política educacional de cada escola. Pode ser bimestral ou trimestral.

O importante é que esses progressos sirvam de instrumento para que você verifique o que cada um aprendeu e, especialmente no caso dos alunos com deficiência, planeje estratégias diferenciadas para que eles não parem de avançar. Essa verificação também servirá para o planejamento dos objetivos seguintes. Assim você sempre poderá determinar com mais segurança o que ensinar a cada etapa e qual a maneira mais apropriada de fazer isso.



Adequar é o caminho

Levar cada um a aprender exige abertura para diferenciar tanto o programa como as práticas

Imagine um cenário de sonho: sala bem equipada, laboratório e biblioteca completos, professores auxiliares e uma turma atenta, ávida para ouvi-lo e interessada em trabalhar. Agora, professor, responda com franqueza: todos esses estudantes vão aprender da mesma forma tudo o que você ensinar? Quem está há algum tempo à frente de um quadro-negro sabe que a resposta é não.

Um aluno nunca é igual a outro. Perceber o potencial de cada um e atingir a classe inteira é um desafio contínuo que muitas vezes parece mais difícil do que encontrar a sala dos sonhos do cenário acima. Para chegar lá, além de estudar muito e se aprimorar sempre, é necessário saber ser f lexível. Durante o planejamento de suas aulas, você - com a ajuda da coordenação pedagógica e de colegas - deve encontrar novas formas de ensinar. Essa tarefa, que já é importante normalmente, se torna imprescindível quando há na classe alunos com necessidades educacionais especiais. As principais flexibilizações a serem feitas referem-se a quatro aspectos.

ESPAÇO Adaptação do ambiente escolar para permitir que todos tenham acesso às dependências da escola. Isso inclui rampas e elevadores, mas não só. Entram aí também o reordenamento da sala de aula, por exemplo, e a identificação de materiais em braile para que um cego possa se locomover e encontrar o que procura com autonomia.

TEMPO Determinação de um período maior para que crianças e jovens possam retomar conteúdos, realizar tarefas mais complexas, entregar trabalhos e realizar provas. Um surdo pode precisar disso nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo, quando tiver de redigir um texto.

CONTEÚDO Adequação do programa previsto no currículo ou no planejamento de cada aula com o objetivo de garantir que estudantes com necessidades educacionais especiais aprendam bem parte da matéria, em lugar de se dispersar por enfrentar desafios acima de suas possibilidades. Uma criança com síndrome de Down que não consegue fazer cálculos mais complexos sobre juros, por exemplo, tem condições de aprender a calcular o troco numa compra.

RECURSOS Busca de materiais didáticos ou de outras estratégias para ensinar determinados conteúdos, facilitando a aprendizagem. É a mais comum, geralmente relacionada a todos os tipos de deficiência.

Fonte: Revista Nova Escola




 

Importância da Integração bilateral em Leitura e Escrita

O que é a Integração Bilateral?

Integração bilateral é um termo  que se refere à capacidade de realizar ações em ambos os lados do corpo simultaneamente. O desenvolvimento da motricidade grossa são resultado de uma boa integração bilateral.
 
Existem vários estágios de integração bilateral que se desenvolvem em seqüência: 

1-Integração bilateral simétrica. Integração bilateral simétrica envolve ambos os lados do corpo trabalhando através imagem de espelho, onde as ações de um lado do corpo utliza com um espelho as ações realizadas do outro lado do corpo.
 
 2- Integração bilateral de reciprocidade. Integração bilateral recíproco envolve mover ambos os lados do corpo, ao mesmo tempo em movimentos opostos.

 3- Integração bilateral assimétrica. Integração bilateral assimétrica envolve cada lado do corpo, agindo de uma maneira diferente para completar uma única tarefa específica. Por exemplo, um pé pode chutar uma bola como a planta outro pé no chão e equilibra o corpo.

4- Cruzando a linha média. A "linha média" é a linha imaginária no centro de seu corpo a partir do topo de sua cabeça para os dedos dos pés. Cruzando a linha média envolve instintivamente alcançando através de seu corpo para completar uma atividade.


Importância da Integração bilateral em Leitura e Escrita
 
Escrita bem sucedida depende do desenvolvido integração bilateral assimétrica e uma capacidade de cruzar a linha média. Primeiro, a criança deve usar uma mão para controlar o lápis e a outra mão para posicionar e estabilizar o papel (integração bilateral assimétrica). Então, a criança deve usar uma mão para escrever  em todo a linha horizontal da página, sem passar o lápis da mão esquerda para a direita, a meio-caminho da página (cruzando a linha média).

Leitura bem sucedida depende de uma capacidade de cruzar a linha média. Ao ler, os olhos de uma criança deve seguir ao longo de todo linha horizontal da página, antes de passar para a próxima linha. Sem bem desenvolvido de integração bilateral, uma criança, provavelmente, tem uma boa leitura  sem precisar pausar de uma página para outra.

Fonte:http://www.schoolsparks.com/Gross Motor Development

TEACCH - O que é?

              
TEACCH - Treatment and Education of autistic and comunication handicapped children – uma abordagem comportamental com apoio na psicolingüística que tem como objetivo facilitar a aprendizagem da pessoa com autismo a partir do arranjo ambiental, ensino estruturado e comunicação alternativa. É um método americano específico para as desordens comportamentais advindas do autismo, sendo que sua aplicação provoca inúmeros benefícios nas áreas de linguagem, comportamento, comunicação e habilidades escolares.



LOGOMITOS E VERDADES SOBRE O TEACCH
 
 1.O TEACCH é um MÉTODO de trabalho:   VERDADE
      Justiticativa:   ao contrário do que alguns autores colocam, o CEDAP concebe a idéia de que o TEACCH é um método de ensino e educação. A análise terminológica da palavra nos remete a MÉTODO como o conjunto dos meios dispostos convenientemente para alcançar um fim e especialmente para comunicá-lo aos outros. É a maneira de se atuar, de ir pelos caminhos do conhecimento para buscar respostas por meio de procedimentos específicos e encontrar soluções para problemas. Nesta análise, o TEACCH apresenta-se como um esquema de tratamento e educação de pessoas com autismo com suas especifidades próprias, seu material próprio, sistemas avaliativos, esquema de trabalho, técnicas de ensino e base teórica que fundamenta toda essa prática.
 
2. O TEACCH só trabalha com cartões: MITO
      Justificativa: O TEACCH trabalha com recursos visuais e estrutura do ambiente. Tais prompts podem ser objetos, fotografias, imagens, pictogramas, palavras e qualquer outra sinalização que leve em conta os aspectos imagéticos do autista. Portanto, o TEACCH crê na aquisição de conceitos advindos de imagens, e por esta razão faz uso TAMBÉM de cartões ilustrados como forma de indicar a rotina e/ou ou sinalizar a comunicação.No entanto, não é um programa educacional fundamentado exclusivamente em cartões. Este sistema pode ser utilizado dentre muitos outros. Por exemplo, os cartões podem funcionar como agentes da rotina visual (colocados na agenda), como organizadores, como estímulos do PECS e até mesmo como itens de uma tarefa. Mas também são usados com este fim, objetos indicadores, estruturas sinalizadoras (como marcadores, flechas, etiquetas, etc) e materiais adaptados. Os cartões são materiais que complementam a estrutura TEACCH. Não são seus únicos meios.
 
3. O TEACCH "robotiza"  ou "mecaniza"  quem dele se utiliza: MITO
      Justificativa: essa é a grande cruz que o TEACCH ainda teima em carregar. Isso tudo começou com o uso inadequado da estrutura TEACCH no início de sua aplicação no Brasil, onde tarefas e atividades eram apresentadas sem considerar os princípios da generalização da aprendizagem. Historicamente podemos observar que em muitos lugares, as atividades eram apresentadas de uma única forma, por uma única pessoa, sem variação em sua forma e sem proporcionar para os autistas possibilidades de levar o conhecimento para outros ambientes, sujeitos e situações. Desta forma, um aluno fazia a mesma atividade por muitas vezes, não havia alteração na estrutura do material, não se mudava de lugar, pouco se conversava com o aluno, a rotina não era flexível, etc, favorecendo a imutabilidade e gerando a falsa idéia de que havia a "robotização". É importante colocar que o processo de ensino precisa ser organizado pensando na flexibilidade da rotina, na estrutura de várias tarefas com o mesmo fim, nos conceitos apresentados de várias formas sem perder de vista as necessidades do autista.Quando um aluno aprende um conceito e faz uso de forma funcional, podemos afirmar que houve mudança de comportamento, e portanto, houve aprendizagem. Um outro fator contribuinte para que o mito da robotização perseguisse o TEACCH por muitos anos foi o fato da literatura nacional não abordar o tema adequadamente, simplificando a aplicação, traduzindo de forma literal documentos americanos ou europeus e principalmente, a dificuldade em se aplicar os principios de forma prática.  Com o advento de pesquisas nacionais, profissionais mais preparados, publicações atualizadas e cursos de formação, o TEACCH deixa para trás as antigas concepções e passa a se mostrar como um dos métodos mais eficazes de ensino para autistas.

 Fonte: CEDAP Brasil (por Maria Elisa Granchi Fonseca)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

TDAH e educação escolar


O Transtorno de deficit de atenção e hiperatividade, TDAH, é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, que aparece na infância e, frequentemente, acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Caracteriza-se pela combinação de alguns sintomas que podem ser percebidos no comportamento do educando:




Relacionados à desatenção:

• Não prestar atenção a detalhes;
• Dificuldade para concentrar-se;
• Não prestar atenção ao que é dito;
• Dificuldade em seguir regras e instruções;
• Desviar a atenção diante de outras atividades;
• Não concluir o que começa;
• Desorganização;
• Evitar atividades que exijam um esforço mental continuado;
• Perder coisas importantes;
• Distrair-se facilmente com coisas alheias ao que está fazendo, inclusive com o próprio pensamento;
• Esquecer compromissos e tarefas;
• Entediar-se com tarefas complexas, esquecendo-as.





Relacionados à hiperatividade e impulsividade:

• Ficar mexendo as mãos ou os pés quando sentado;
• Não permanecer sentado por muito tempo;
• Pular, correr excessivamente em situações inadequadas;
• Sensação interna de inquietude;
• Ser barulhento em atividades lúdicas;
• Constante agitação;
• Falar em demasia;
• Responder perguntas antes de concluídas;
• Dificuldade para esperar a vez;
• Intrometer-se em conversas ou jogos dos outros.




Para ser caracterizado o TDAH, o aluno precisa apresentar os sintomas constantemente e nos ambientes que frequenta, não somente na escola.
Assim sendo, o transtorno será confirmado se:




• Os sintomas são suficientemente graves para prejudicar o aprendizado;
• Estão sempre presentes;
• São inconsistentes com o nível de desenvolvimento do aprendente;
• Persistem por seis meses ou mais;
• Os sintomas estavam presentes antes dos sete anos de idade;
• Os sintomas são observados tanto na escola quanto em casa;
• Não existem evidências de patologias que possam fomentar os sintomas.




O TDAH apresenta-se de três formas: combinada, predominantemente hiperativa/impulsiva ou predominantemente desatenta. Em todas as formas, há déficit na capacidade de priorizar o foco da atenção, sustentá-lo; regular o estado de alerta e o esforço; administrar as frustrações, regulando as emoções e as ações. Ele é fortemente influenciado pelos genes herdados, todavia, fatores ambientais podem incrementar os sintomas.
Ao longo dos anos, muitas toxinas ambientais têm sido envolvidas em hipóteses para a explicação dos sintomas de TDAH: fatores nutricionais, envenenamento por chumbo e exposição pré-natal a drogas ou a álcool. Ao professor ou professora não cabe diagnosticar, somente avaliar pedagogicamente seu aluno e conversar com os pais. Isso se aplica a qualquer transtorno. O diagnóstico é feito por meio de entrevista clínica com um especialista, utilizando-se critérios definidos.

O cérebro é um órgão cujas partes apresentam grande interligação, onde todas as áreas precisam estar funcionando adequadamente. Há indicações de que pessoas com TDAH possuem alterações em neurotransmissores, substâncias que passam as informações entre as células nervosas, especificamente, no controle de liberação da dopamina e da noradrenalina. São importantes neurotransmissores na região anterior do cérebro, o lobo frontal, e suas conexões para vários outros locais. O lobo frontal e suas conexões são responsáveis pela:




1. Capacidade de manter a atenção;
2. Capacidade de se estimular sozinho para fazer as coisas;
3. Capacidade de manter a estimulação, sem perder o interesse;
4. Capacidade de fazer planejamentos, estabelecendo objetivos;
5. Capacidade de concentrar-se no que se está fazendo, protegendo-se de estímulos externos e internos;
6. Capacidade de controlar a movimentação do corpo, emoções e impulsos;




É pertinente ao professor ou professora a compreensão de que as dificuldades do aluno com o TDAH nem sempre são decorrentes de habilidades a serem aprendidas ou da falta de interesse. Decorrem das atividades naturais das redes neurais complexas do cérebro, pois o transtorno afeta pessoas em todos os níveis de inteligência.




Orientações para o professor

• Propor atividades que façam sentido para o aluno;
• Estabelecer e organizar rotinas de trabalho;
• Privilegiar trabalhos curtos, realizando uma tarefa por vez;
• Oferecer sempre ao aluno o retorno positivo sobre seu desempenho, para mantê-lo focado na atividade escolar;
• Estimular a comunicação;
• Cooperar nas suas atividades;
• Trabalhar em consonância com a família;
• Permitir que o aluno faça sugestões;
• Estimular a organização do tempo e do material de trabalho;
• Utilizar tecnologias que despertem o interesse e mantenham o foco de atenção;
• Evitar tarefas monótonas e repetitivas;
• Evitar tarefas extremamente longas, como, por exemplo, pedir ao educando que copie da lousa um texto demasiadamente extenso;
• Utilizar a afetividade e o interesse do aluno na construção do currículo;
• Compartilhar tarefas e estimular trabalhos em grupo.




Transcrito de CUNHA, Eugenio. Práticas pedagógicas para inclusão e diversidade. Rio de Janeiro: WAK, 2011.



sábado, 21 de janeiro de 2012

O veto do governador Sérgio Cabral a 185.000 autistas!

Soube na noite do dia 20/01/12, dia de São Sebastião que por sinal é protetor das pessoas que estão doentes (diante disto fica a minha fé, São Sebastião olhai pelos nossos autistas, porque o Governador Sérgio Cabral não olha!), dia também em que é comemorado o aniversário da Cidade Maravilhosa, que o Governador Sérgio Cabral negou no dia 13/01/12 aos autistas do seu estado, que são “apenas” 185.000, o direito a um tratamento correto e principalmente digno! 
Negou também a oportunidade dos autistas desenvolverem paulatinamente as suas habilidades e competências com profissionais que entendam do assunto.
 Negou também aos pais sem recursos financeiros, o direito de cuidarem dos seus filhos de forma correta e digna.
            Cuidar de um filho autista é muito caro! São terapias e mais terapias, não por luxo, mas para que os nossos filhos tenham pelos menos a possibilidade de conseguirem o mínimo de independência ao menos para as atividades da vida diária. 
Uma das grandes preocupações dos pais é com a possibilidade, e aí uma possibilidade bem forte por ser simplesmente a ordem natural das coisas, da nossa ida para um outro plano espiritual e deixarmos os nossos filhos sem conseguirem sequer tomar banho ou comer sozinho. Com a existência destes centros, surgiria uma possibilidade de ao menos este medo, esta “faca pendurada em nossas cabeças” diminuírem através do tratamento adequado que iriam receber. MAS O GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL NÃO QUER!
Será que o Governador Sérgio Cabral sabe o que é autismo? Nós pais, sabemos.
Será que o Governador Sérgio Cabral conhece, ou já ouviu falar de alguém ou algum lugar que tenha autista? Nós pais vivemos esta realidade e conhecemos vários além dos nossos.
Será que o Governador Sérgio Cabral conhece ou já ouviu falar de famílias que simplesmente não dormem durante a noite, porque o filho autista não dorme? Atualmente vivo isto. rsrs.
Será que o Governador Sérgio Cabral conhece ou já ouviu falar de famílias que precisam literalmente amarrar o filho autista, para que este não se machuque? Eu já. Na assembleia que aconteceu na ALERJ, sobre o PL que o governador vetou, havia uma mãe com uma faixa onde tinha uma foto com o seu filho AMARRADO para não se machucar. Maldade da mãe? Claro que não! MALDADE DA AUSÊNCIA DE TRATAMENTO ADEQUADO E QUE O GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL ACABOU DE RATIFICAR!
Mediante ao exposto, faço um apelo: “Governador Sérgio Cabral, ouça os pais dos autistas! Não vete simplesmente! Vamos conversar!”
Ouvi uma mãe comentar que o motivo do veto, possa ser o gasto considerável para criação destes centros. Mas penso que o gasto para a criação destes centros seja infinitamente menor, do que o já existente para o estado, uma vez que uma infinidade de pais que por não terem condições financeiras de oferecerem um tratamento adequado aos seus filhos, ficam em casa para cuidar destes. Vou além, com a construção destes centros e os tratamentos adequados, os autistas também poderiam ser economicamente ativos. 
Quer dizer, uma parcela da população que poderia ser economicamente ativa não é porque o Governador Sérgio Cabral não quer!
Ontem, quando entrei no quarto e vi o meu filho lindo dormindo, indefeso e totalmente dependente de mim, pensei: “O ESTADO NÃO TE QUER! NÃO QUER SABER DE VOCÊ! NÃO QUER TE AJUDAR! NÃO QUER TE CUIDAR! QUER O VOTO DA MAMÃE E DO PAPAI, MAS VOCÊ COMO NÃO VOTA, NÃO INTERESSA!“

Imperioso neste momento é a reflexão que de repente, o governador não tenha feito. Bem, o autista não vota, mas a família vota. Só no Estado do Rio de Janeiro são 185.000 autistas e muitos (graças a DEUS) ainda com pai, mãe e estes votam. Então, o número de 185.000 é multiplicado por 2 e assim consecutivamente, pois existem os familiares dos autistas que votam.
Fiz esta colocação, pois no universo político onde para muitos o que importa é apenas o voto, o parágrafo anterior é uma boa lembrança.
Mais uma vez peço Governador Sérgio Cabral, OUÇA OS PAIS!
O BRASIL PRECISA CONHECER O AUTISMO!
Por Bárbara Parente.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Curso de LIBRAS gratuito


A Universidade Metodista de São Paulo promoverá, nos meses de janeiro e fevereiro, oficinas sobre Linguagem Brasileiras de Sinais – LIBRAS. De acordo com a instituição, as aulas serão gratuitas e têm como objetivo de introduzir os participantes no universo das LIBRAS, apresentando os sinais básicos, como o alfabeto e os cumprimentos.

As oficinas serão realizadas em três períodos: de 23 a 27 de janeiro (das 13h às 18h), de 30 de janeiro a 3 de fevereiro (das 18h às 23h), e de 06 a 10 de fevereiro (das 13h às 18h). As aulas serão ministradas no campus Rudge Ramos (Rua Alfeu Tavares, 149, Rudge Ramos – São Bernardo do Campo/SP).

Para a primeira turma, as inscrições devem ser realizadas até o dia 20 de janeiro. Já para a segunda, até o dia 27 de janeiro, e para a terceira, até o dia 3 de fevereiro. Todas as inscrições deverão ser feitas pelo e-mail assessoria.inclusao@metodista.br

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4366-5746.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

52 sites que divertem e ensinam

Foto: criança no computador

Evite que o computador vire uma babá eletrônica para o seu filho
 
Seu filho faz parte da chamada "geração Y". Também conhecida como geração da Internet, ela é composta por nascidos depois da década de 80 e tem como principal característica o seu crescimento em uma época de grandes avanços tecnológicos. Isso quer dizer que o computador faz ou fará parte da rotina dele (como a TV talvez tenha feito da sua). "As crianças e os adolescentes de hoje são nativos do computador e da internet. Já os adultos são imigrantes. São relações muito diferentes", afirma Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo.

Um dos principais símbolos dessa nova geração é justamente a internet. Seja ela via computador, seja via celular. A pesquisa Kids Expert 2008, encomendada pelo canal infantil Cartoon Network, mostra que 60% das meninas entre 7 e 15 anos ficam entre 30 minutos e quatro horas por dia conectados. Entre os meninos, o percentual é de 55%. Mais de 6 500 crianças foram entrevistadas no ano passado.

E o que essas crianças e esses adolescentes fazem na rede? Essa mesma pesquisa mostrou que eles passam boa parte do tempo em programas de mensagens instantâneas e redes sociais, como Orkut e Facebook, conversando com amigos e visitando álbuns de fotos - passatempos que não necessariamente acrescentam algo à formação intelectual.

O tempo passado na Internet pode ser voltado para o aprendizado e a aquisição de conhecimentos. Há diversos sites que incentivam o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, ampliando o seu universo cultural. Combinando informação com diversão, eles são, também, um excelente passatempo, que podem entreter e divertir os jovens. "Há conteúdos muito ricos na internet, para todas as idades. Acessando sites adequados para a faixa etária, crianças e adolescentes poderão aproveitar o que há de melhor na rede", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

É justamente por isso que os pais devem participar mais dessa navegação, dessa exploração do mundo, orientando os filhos e fazendo uma mediação durante os momentos em que ele usa o computador. Mesmo em sites seguros, de conteúdo educativo, pode haver "falha" na segurança. Sites voltados para crianças com comunidades que possibilitam a interação entre os internautas, por exemplo, precisam de moderação e de um bom sistema de cadastro. "Um dos maiores perigos da internet é a pedofilia. Em comunidades e sites de relacionamento, as crianças correm risco de se relacionar com pessoas mal intencionadas", alerta a educadora Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.

Outra recomendação dos educadores é que os pais atentem ao excesso de publicidade em determinadas páginas - há um projeto de lei em tramitação no Congresso que proíbe qualquer tipo de comunicação mercadológica voltada para crianças. "O apelo ao consumo por parte das crianças é algo condenável", afirma Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Também é bom prestar atenção no tempo passado em frente ao computador. "É preciso evitar que o computador se transforme em uma babá eletrônica. Ele deve ser apenas um dos muitos recursos usados na Educação de crianças e adolescentes", recomenda Helena Cortês.

A equipe do Educar para Crescer fez uma lista de sites educativos para crianças e adolescentes e solicitou a avaliação de seis especialistas em Educação:
  • Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS
  • Humberto Estevam, diretor de ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM) 
  • João Luís de Almeida Machado, doutor em Educação pela PUC-SP e coordenador pedagógico da Escola Moppe, em São José dos Campos (SP)
  • Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania
  • Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP 
  • Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo
Veja a seleção de sites para crianças e adolescentes avaliados pelos educadores. Preste atenção às recomendações e divirta-se com o seu filho!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Pessoas com deficiência vão participar dos debates da Rio+20


A menos de cinco meses da Conferência Rio+20, no Rio de Janeiro, que ocorrerá de 13 a 22 de junho, a presidente Dilma Rousseff determinou que os debates garantam o acesso às pessoas com deficiência e aos representantes de entidades civis organizadas. A ideia é transformar a Rio+20 na maior conferência mundial sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão para o setor.

Cerca de cem presidentes e primeiros-ministros são esperados, além de 50 mil credenciados. Os demais números referentes às pessoas que trabalharão no evento - direta e indiretamente - e visitantes ainda estão sendo calculados.

Às voltas com a organização da conferência, o diplomata Laudemar Aguiar, secretário nacional do Comitê Nacional da Rio+20, finaliza os preparativos dos locais onde ocorrerão todos os eventos. Paralelamente, ele coordena o processo de licitações envolvendo todos os segmentos do encontro. Em entrevista à Agência Brasil, Aguiar disse que o desafio é correr contra o tempo e realizar tudo o que está planejado.

"Queremos assegurar que todos consigam se deslocar com o máximo de facilidade possível. Também vamos garantir que pessoas com deficiência e entidades civis participem dos debates. As discussões centrais ocorrerão no Riocentro (na Barra da Tijuca, zona oeste), mas há programações no centro do Rio e também no Flamengo (zona sul)", disse Aguiar.

De acordo com o secretário nacional da Rio+20, o objetivo é fazer com que a conferência gaste o mínimo de papel, atuando de forma coerente com a chamada economia verde, e ao mesmo tempo garanta maior participação física e virtual dos interessados nos temas debatidos. "É um desafio. Mas estamos trabalhando incansavelmente para atingir essas metas", acrescentou.

A Rio+20 ocorre duas décadas depois de outra conferência que marcou época, a Rio 92. O objetivo agora é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da pobreza, por meio de programas sociais, a economia verde e o desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.

A conferência conta com o apoio e o comando da Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral do encontro é o diplomata chinês Sha Zukang. A presidente da conferência é Dilma Rousseff.
 
Fonte: Agência Brasil 
 

Lanchonete faz hambúrguer com mensagem em braile


Mensagem em braile é escrita com gergelim. Foto: Reprodução
Mensagem em braile é escrita com gergelim
Foto: Reprodução

A rede sul-africana de fast food Wimpy promoveu uma campanha diferente para atrair deficientes visuais às lanchonetes. Para marcar o lançamento do cardápio em braile nas lojas da rede, foram feitos hambúrgueres com mensagens no topo do pão "escritas" em braile com sementes de gergelim. 

O vídeo sobre a ação pode ser visto na internet e mostra a surpresa de cegos ao ler a mensagem em cima do hambúrguer. É possível ver também como as sementes foram colocadas uma a uma com pinça sobre o pão. Segundo a empresa, as frases falavam sobre características do produto como "100% pura carne". Os lanches foram enviados a três das maiores associações para deficientes visuais da África do Sul. 

Lista abusiva de material escolar tem até esponja de lavar pratos. Saiba o que não pode ser exigido



Cesta com material escolar: itens de uso coletivo não podem ser pedidos nas listas

Cesta com material escolar: itens de uso coletivo não podem ser pedidos nas listas  
Foto: Arquivo
O Procon-RJ divulgou nesta segunda-feira a relação de itens que não podem ser exigidos em listas de material escolar, por serem considerados abusivos. Segundo o órgão, até esponja de lavar prato, tinta de impressora e sabonetes são pedidos por algumas escolas, apesar de não terem qualquer finalidade pedagógica.

Os colégios também não podem exigir marcas específicas de material escolares. Também é vetada a obrigação de fazer a compra em lojas pré-determinadas ou na própria escola. Segundo o órgão de defesa do consumidor, “toda e qualquer situação que impede o consumidor do direito de escolha é indevida”. O Procon-RJ alerta, entretanto, que é aceitável a venda de material didático das próprias escolas, que sejam produzidos na apenas instituição e usados durante o ano letivo, como apostilas.

Por outro lado, materiais relativos a infra-estrutura, como copos descartáveis, papel higiênico e água potável, são vetados, por serem de responsabilidade da instituição. No caso de papel, a escola só pode pedir uma resma por aluno, mais do que isso já pode ser considerado exagero.

Veja a lista com os itens que não podem ser pedidos aos pais na hora da matrícula, segundo o Procon-RJ:

- Álcool hidrogenado
- Algodão
- Bolas de sopro
- Canetas para lousa
- Copos descartáveis
- Cordão
- Creme dental
- Disquetes
- Elastex
- Esponja para pratos
- Estêncil a álcool e óleo
- Fita para impressora
- Fitas decorativas
- Fitilhos
- Giz branco e colorido
- Grampeador
- Grampos para grampeador
- Lenços descartáveis
- Medicamentos
- Papel higiênico
- Papel convite
- Papel ofício colorido
- Papel ofício (230 x 330)
- Papel para impressoras
- Papel para copiadoras
- Papel de enrolar balas
- Pegador de roupas
- Plásticos para classificador
- Pratos descartáveis
- Sabonetes
- Talheres descartáveis
- TNT (tecidos não tecido)
- Tonner
Fonte: Jornal Extra


Isenção de IPVA do deficiente vale na próxima semana

Clique para Ampliar
FOTO: ALEX COSTA
Aposentado Marcondes Vidal aguarda para ter o benefício assegurado 
 
 
Clique para Ampliar
Decreto que determina a isenção do tributo aos deficientes deve ser publicado no Diário Oficial do Estado


Ao saber que, a partir deste ano, pessoas com deficiência física teriam isenção para o pagamento de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) no Ceará, o aposentado Marcondes Vidal decidiu investir uma quantia maior de seu orçamento em um carro mais sofisticado. Contudo, já próximo da data de pagamento do tributo, ele procurou saber na Secretaria da Fazenda (Sefaz) sobre a nova medida, e viu que ela ainda não está vigorando.

Sem saber ainda o que fazer, decidiu manter o carro encostado, esperando uma decisão para que possa emplacá-lo. A atitude do aposentado foi correta.

Os portadores de deficiência física do Ceará devem esperar até a próxima semana, quando a Sefaz prevê que o decreto seja publicado no Diário Oficial do Estado e, assim, terem seu direito regulamentado.

A orientação da secretaria é de que não seja feito o pagamento do IPVA, para este grupo de pessoas, que, no Estado, soma 1,3 milhão de pessoas. Marcondes comprou recentemente um Fox 2012, e iria pagar uma quantia superior a R$ 1 mil de IPVA, despesa com a qual não deverá mais se preocupar.

"Eu só comprei este carro porque o governo informou que quem tem deficiência física não terá mais obrigação de pagar o imposto", informou.

De acordo com a Sefaz, as pessoas enquadradas neste grupo não precisam fazer nenhum tipo de declaração à secretaria para que tenham direito ao benefício.

Isenção automática

A isenção será aplicada automaticamente, contanto que esteja declarada no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE) a condição do proprietário do veículo a ser beneficiado.

A medida que isenta esta população do pagamento do IPVA foi autorizada pelo governador Cid Gomes ainda em outubro do ano passado, e se somará à isenção do desembolso de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que também é direito das pessoas que possuem algum tipo de deficiência, conforme o Decreto lei n° 4.070, de 28 de dezembro de 2001.

O Ceará, assim, passa a garantir um benefício que já é adotado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Piauí.


Boletos a partir de segunda

Os boletos para o pagamento do IPVA já foram enviados aos Correios pela Sefaz, e começam a chegar nas residências dos proprietários de veículos emplacados no Estado a partir de segunda-feira (16).

 
Prazo de pagamento

O prazo de pagamento para quem optar pela cota única, o que garante desconto de 5% no tributo, será até o dia 31 de janeiro. Quem parcelar o desembolso - sem nenhum abatimento especial - deverá pagar as parcelas nos dias 16 de fevereiro, 16 de março, 16 de abril e 16 de maio de 2012, em prestações iguais, não podendo, contudo serem inferiores a R$ 50.

Neste ano, 1.532.779 veículos serão tributados no Estado, com uma previsão de arrecadação de R$ 449 milhões.

A rede arrecadadora do IPVA inclui o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNB, Bradesco, casas lotéricas e Farmácias Pague Menos. Desde o dia 2 deste mês os boletos podem ser impressos na internet, através do site http://www.sefaz.ce.gov.br, ou nas unidades da Sefaz.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Inclusão e Mediação Escolar - Edição Belo Horizonte (MG)


Inclusão e Mediação Escolar - Criando alternativas para alunos com deficiências, autistas e outros transtornos correlatos

 

Dia: 31/03/2012
Horário: 08h às 17h
Local: Centro Universitário Newton Paiva - Campus Carlos Luz - Auditório Nominato - Av. Presidente Carlos Luz, 220 - Caiçara - Belo Horizonte - MG
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3246 2904 | (21) 8832 6047

Público alvo:

Pais, Parentes, Mediadores, Estagiários, Monitores, Facilitadores, Psicólogos, Psicopedagogos, Professores, Fonoaudiólogos, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Estudantes e etc.

  

Investimento:

  • ATÉ 12/03

R$ 80,00 - individual (cartão/boleto)

R$ 60,00 - individual (depósito)

R$ 50,00 - cada inscrito - grupos a partir de 6 pessoas (depósito)


  • ATÉ 28/03

R$ 90,00 - individual (cartão/boleto)

R$ 70,00 - individual (depósito)

R$ 60,00 - cada inscrito - grupos a partir de 6 pessoas (depósito)

 

Inscrição: www.creativeideias.com.br

 

As inscrições são limitadas à capacidade máxima do auditório.


Objetivo:

Fornecer suporte, técnicas e estratégias para entender e facilitar o trabalho de inclusão e mediação de alunos com deficiência.


Palestrantes:


"Estratégias para a inclusão através da abordagem TEACCH"

Patrícia Reis Ferreira - Especialista em Linguagem pelo CEFAC - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica, e graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem experiência na área de Fonoaudiologia Clínica, com ênfase em Linguagem, atuando principalmente com Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, utilizando práticas como Desenvolvimento da linguagem pragmática, Método TEACCH, Currículo Funcional Natural Comunicação Suplementar e/ou Alternativa. CRFa-4124


"Material Estruturado de Apoio Pedagógico"

Johanna Cordeiro Melo Franco - Terapeuta Ocupacional Infantil, graduada em 2001 pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG); Pós-graduada Conceito Neuroevolutivo Bobath Infantil e especialista Integração Sensorial. Formação na abordagem neurocomportamental Integração Sensorial no Transtorno do Espectro Autista. Blog http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com. Crefito-4 6142/TO
  

"Estratégias Comportamentais para Inclusão"

Maria Isabel dos Santos PinheiroPsicóloga Clínica, Doutoranda do Programa de Saúde da Criança e do Adolescente na Faculdade de Medicina da UFMG, Mestre em Educação Especial pela UFSCar. Psicopedagoga. Trabalha na orientação Cognitiva e Comportamental, Treinamento de Pais e Habilidades Sociais.


Confira a programação da Edição do Rio de Janeiro, que irá ocorrer no dia 11/02.