domingo, 23 de outubro de 2011

Mesmo na luta contra câncer raro, candidata comparece a prova no Rio

Marco Antonio Teixeira/UOL


Calyna Vieira Tavares, 18, se considera uma vitoriosa por poder realizar o segundo dia das provas do Enem, portadora da síndrome de Von Reckiinghausen, faz tratamento no Inca (Instituto Nacional do Câncer) desde seu nascimento.

"Fazer esse Enem é mais uma vitória, meu sonho é ser médica e eu não vou desistir". diz a candidata que, no ano passado, não conseguiu terminar a prova devido as dores que sofria na ocasião.

A mãe da jovem, Catya Vieira, 44, é só sorrisos ao ver sua filha condano sua história aos jornalistas que estavam no local para acompanhar o exame, "Ela só me enche de orgulho, quer medicina, o mais difícil ela é determinada, sei que vai conseguir" diz Catya, que acompanhará a filha em uma sala especial na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

Fonte: Bol Notícias

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Estudo mostra relação entre casos de autismo e diabetes

Uma nova pesquisa sobre as anomalias genéticas e bioquímicas associadas ao autismo revela que existe uma possível ligação entre a doença neurológica e o diabetes tipo 2. Os dois transtornos médicos tiveram o número de casos em ascensão nas últimas décadas.

“Parece que ambos, o diabetes tipo 2 e autismo, têm um mecanismo comum subjacente: a intolerância à glicose e a hiperinsulinemia (excesso de insulina na corrente sanguínea)”, avalia Michael Stern, bioquímico da Rice University, nos EUA e autor do estudo que aparece na edição deste mês da revista Frontiers in Cellular Endocrinology.

A hiperinsulinemia, frequentemente um precursora da resistência à insulina, é uma condição caracterizada por níveis de excesso de insulina na corrente sanguínea. Resistência à insulina é freqüentemente associada com obesidade e com o diabetes tipo 2.

“Será muito fácil para os clínicos testar a hipótese deste estudo”, afirma Stern, professor de bioquímica e biologia celular na Rice. “Eles podem fazer isso colocando crianças autistas em dietas de baixo carboidratos, que minimizam a secreção de insulina, e ver se os sintomas melhoram”.

Stern diz também que a nova descoberta sugere que a tolerância à glicose em mulheres grávidas pode ter de ser abordada com mais seriedade do que tem sido feito até agora.

O laboratório de Stern está localizado no Collaborative Rice Research BioScience, seção especializada em investigar as interações genéticas associadas a doenças genéticas como a neurofibromatose, um distúrbio no qual os pacientes são várias vezes mais propensos a apresentar sintomas de autismo e de desordens do espectro do autismo, como a síndrome de Asperger. Autismo e Asperger são desordens neurológicas que têm forte base genética, mas ainda pouco compreendida pelos pesquisadores. Os Centros dos EUA para Controle de Doenças e Prevenção estimam que cerca de nove em cada mil crianças dos EUA são diagnosticadas com autismo ou Asperger.

Stern comenta que, pelo menos, quatro genes associados com freqüência ao autismo são conhecidos por produzir proteínas que desempenham um papel chave em um caminho bioquímico conhecido como PI3K/Tor. Stern diz que estava estudando uma forma de funcionamento anormal nas sinapses de cobaias com esta espécie de anomalias, notavelmente semelhantes a anormalidades observadas em cobaias com defeitos em um caminho diferente, conhecido como mGluR, que determina depressão a longo prazo.

“Passei muito tempo pensando sobre a sinalização da insulina, porque um outro projeto no meu laboratório é um projeto de endocrinologia em que estamos estudando como as principais proteínas envolvidas na sinalização de insulina afetam o tempo de metamorfose em cobaias de laboratório”, diz Stern.

De seus estudos em ambas as áreas, Stern sabia duas coisas: PI3K/Tor foi a principal via de sinais de insulina dentro das células, e a insulina pode afetar as sinapses de modo muito semelhante aos defeitos mGluR associados com o autismo.

“Quando li que a incidência de autismo foi aumentando, e combinada com o fato de que a incidência de diabetes tipo 2 também está aumentando, parecia razoável que cada aumento poderia ter a mesma causa final — o aumento da hiperinsulinemia em geral na população”, disse Stern.

Stern disse que ele organizou o estudo alguns meses atrás, quando uma empresa de consultoria de saúde cuidado pediu-lhe para fornecer informações sobre o autismo.

“Na preparação para esta entrevista, eu descobri que o diabetes gestacional foi o mais importante fator de risco materno identificado para o autismo, mas que nenhum mecanismo conhecido poderia ser responsável por isso”, Stern lembrou. — Foi quando eu percebi que isso não era óbvio para os outros no campo científico. Então decidi escrever isto com a esperança de que os clínicos possam se tornar conscientes disso e tratar seus pacientes de acordo.”

Ao escrever o artigo, Stern disse que aprendeu que o papel da insulina na função cognitiva está se tornando mais amplamente aceita.

“Eu estava verificando se a insulina era conhecida por afetar a função sináptica, e aprendi que a aplicação nasal de insulina já está sendo testada para ver se é benéfica para outros casos, como pacientes de Alzheimer e até de esquizofrenia”.

Stern disse que também descobriu que estudos preliminares indicam que dietas baixas em carboidratos foram terapêutica para algumas pessoas com autismo e Asperger.

“Baseado no que já está na literatura, a insulina tem de ser levada a sério como um elemento causador de autismo”, disse Stern. “Espero que os médicos possam dar o próximo passo e estabelecer parâmetros de um rigoroso teste para determinar a melhor forma de usar essa informação para beneficiar os pacientes”.

Da Agência O Globo

Na Etiópia, autistas sofrem por desconhecimento e superstição


Em 1995, a etíope Zemi Yunus não sabia o que era autismo, mas tinha consciência de que seu filho Jojo, então com quatro anos, era "diferente das outras crianças da idade dele". Foi então que seu marido assistiu a um programa de televisão sobre a condição. Na época, a família vivia nos Estados Unidos.
 
De repente, o casal se deu conta de que era possível que Jojo fosse autista. Certamente, os sintomas descritos pareciam indicar isso. Pouco tempo antes de retornar à Etiópia, Zemi começou a pesquisar o assunto com mais profundidade. Zemi disse que, assim como muitos pais de crianças autistas, ela se preocupava com a demora do filho em começar a falar.

"Mimado"
Vários médicos haviam dito a ela que não se preocupasse porque, frequentemente, meninos começam a falar um pouco mais tarde. No entanto, quanto mais pesquisava, mais Zemi reconhecia que o atraso na fala do filho, assim como suas ações repetitivas e dificuldades de comportamento eram claramente manifestações de autismo.
 
Infelizmente, o diagnóstico da condição, particularmente em países em desenvolvimento, é raro. Ao retornar à capital da Etiópia, Addis Abeba, Zemi consultou psicólogos, médicos e outros profissionais durante vários anos. Nunca obteve uma confirmação de suas suspeitas.
 
Dona de seu próprio negócio, a mãe de Jojo teve dificuldade em encontrar uma escola para o filho. Muitos professores diziam que Jojo era "mimado". Ele foi expulso de cinco escolas consecutivamente. Uma instituição pediu pagamento triplo para aceitar Jojo.

Problema Comum
A essa altura, Zemi já tinha pesquisado amplamente o tema e sabia que a ocorrência de autismo na região era bastante alta. Na Etiópia, ninguém falava publicamente sobre o assunto, mas ela insistiu. Começou a procurar por outros pais afetados pelo problema.
 
Zemi ficou chocada com o que encontrou. Famílias com crianças autistas as mantinham em casa, com frequência em quartos escuros. Ela encontrou o caso de uma menina cujas mãos ficavam amarradas atrás das costas, provavelmente para impedir que ela agredisse a si própria. (Esse não é um comportamento raro entre crianças autistas, especialmente quando estão estressadas.)
 
Suas experiências a levaram a querer falar publicamente sobre o autismo. Em 2002, usando seu bem-sucedido negócio para promover suas atividades beneficentes, Zemi inaugurou o Joy Centre for Children with Autism em Addis Abeba.
 
A escola começou a funcionar com quatro alunos - entre eles, seu filho - e três funcionários. Hoje, 75 crianças estão matriculadas na escola e a equipe conta com mais de 30 funcionários. Como a escola não tem fins lucrativos, os pais pagam o que podem. A instituição recebe auxílio da ONU e de outros doadores. A criação do centro levou o governo da Etiópia a iniciar um programa para crianças com necessidades especiais.

"Possuídos pelo demônio"
Isso não quer dizer que os etíopes mudaram sua atitude em relação aos que sofrem de autismo. Muitas pessoas ainda pensam que as crianças afetadas pela condição são possuídas pelo demônio em virtude de pecados cometidos por seus pais. Isso explica por que, frequentemente, crianças autistas são escondidas pelas famílias.
 
Também há muita ignorância sobre o assunto no setor médico. Elias Tegene, um psicólogo que se especializa em autismo, descreve a condição como um novo "tema" que só se tornou conhecido na última década. Apesar da falta de dados oficiais no país, ele acredita que a incidência da condição está crescendo rapidamente.
 
O problema é acentuado pelo fato de que muitos médicos na Etiópia nunca ouviram falar da condição Os que identificam a condição tratam os pacientes como casos psiquiátricos (embora o problema seja, na verdade, neurológico) ou simplesmente dizem aos pais que precisam educar melhor seus filhos.
 
Com base em suas observações, Tegene disse acreditar que o autismo é mais comum em crianças da chamada "geração boom", ou seja, etíopes que viajaram para o exterior para trabalhar e estudar. O menino de nove anos Addis é uma dessas crianças. Ele nasceu em Maryland, nos Estados Unidos, de pais etíopes. Seu diagnóstico foi feito quando ele tinha apenas dois anos. O diagnóstico rápido se deveu ao fato de que Addis nasceu prematuro, com 27 semanas, e já estava sendo monitorado por uma equipe médica.

Vida Ativa
O pai de Addis, Abiy, disse que demorou para que ele e a esposa aceitassem o diagnóstico inicial. "Todo mundo tinha uma teoria sobre por que isso tinha acontecido", disse Abiy. Segundo ele, há uma percepção de que o autismo é mais comum entre comunidades de migrantes vindos do Chifre da África - na região nordeste do continente.
 
"Alguém nos disse que as crianças que tinham sido diagnosticadas em casa (na Etiópia) eram aquelas que tinham nascido no exterior , nos Estados Unidos ou na Europa". Foi a esposa de Abiy, Azeb - uma professora primária hoje se especializando em crianças com necessidades especiais - quem primeiro sugeriu que talvez Addis fosse autista.O marido, no entanto, resistiu à ideia de procurar tratamento por não querer aceitar a realidade. O diagnóstico resultou em um período de muita reflexão para Abiy. Hoje, Addis vive uma vida ativa, cheia de atividades. Ele tem um senso de direção particularmente desenvolvido.
 
"Meu filho é uma criança ótima. Se nasceu com autismo, que seja. Mas ele é o melhor filho (do mundo)", diz Abiy. "Ele se comporta bem e nunca nos atrapalhou de maneira alguma". Embora não haja pesquisas para confirmar a visão do psicólogo Elias, de que o autismo está aumentando entre os etíopes, e especialmente entre os que vivem no exterior, há evidências em relação a crianças da Somália vivendo no exterior.
 
Em 2009, o jornal New York Times publicou uma reportagem dizendo que autoridades do Departamento de Saúde de Minnesota, nos Estados Unidos, tinham chegado a um acordo em relação a um fato impressionante: havia índices mais altos de autismo em crianças somális vivendo no país.
 
Embora enfatizando que a amostra era bastante pequena, as autoridades citadas no artigo disseram que as crianças somális tinham entre duas a sete vezes mais probabilidade de sofrer da condição do que pessoas de outras etnias. Dados da Suécia e de outros pontos dos Estados Unidos parecem reforçar essa teoria.

Pesquisas
Abdirahman D. Mohammed - um médico somáli que trabalha no Axis Medical Centre, em Minneapolis - trata um grande número de pacientes de várias origens e disse não ter dúvidas de que o autismo ocorre em índices anormalmente altos em crianças de origem somali. "Infelizmente, é um problema imenso para a nossa comunidade. Pode causar muita perturbação e ansiedade para as famílias", disse o médico.
 
Além disso, algumas pessoas associam o autismo a programas de imunização infantil - embora esse vínculo nunca tenha sido provado. Como resultado, algumas crianças somális nos Estados Unidos não estão sendo vacinadas contra doenças perigosas.
 
E se de fato existe uma maior concentração de casos de autismo entre crianças da comunidade somali, qual seria a explicação para isso? Mohammed não sabe a resposta. "Será que isso é ambiental, genético, ambos? Não sabemos. É um grande mistério".
 
Felizmente, o US Centre for Disease Control and Prevention acaba de aprovar financiamento para pesquisas sobre o assunto. Talvez sejam necessários mais estudos na Etiópia e entre comunidades de etíopes vivendo no exterior.
 
E de volta a Addis Abeba, os anos se passaram e hoje o filho de Zemi, Jojo, é um jovem de 20 anos. A mãe o descreve como "um jovem bonito, com muitas vitórias". Recentemente, ele começou a dizer algumas palavras. "Ele está prestes a falar. Estou tão animada com isso! As coisas estão caminhando". Histórias como as de Jojo e Addis enchem de esperança as famílias afetadas pelo autismo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Bebê com síndrome de Down é abandonado


Um bebê com síndrome de Down foi abandonado pelos pais na Casa de Saúde São José, no Humaitá, assim que nasceu, há mais de uma semana. 

O caso tem sido tratado com discrição e corre na 1ª Vara da Infância, que deve decidir o prazo para a adoção da criança. 

Os pais ainda não foram identificados. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Jovem surda comove-se ao ouvir pela primeira vez

Sarah Churman, jovem surda 

A matéria abaixo foi extraída do site Boas Notícias, de Portugal.

Uma mulher de 29 anos, surda desde nascença, passou a conseguir ouvir depois de ter colocado, este Verão, um implante auditivo inovador. O comovente vídeo da norte-americana Sarah Churman a ouvir a sua voz pela primeira vez está a fazer sucesso no Youtube.

Sarah Churman, do Texas (Estados Unidos), nasceu com uma deficiência auditiva genética severa. Mas este Verão recebeu um implante inovador – o Esteem – que lhe permitiu adquirir capacidade auditiva.

O momento em que a jovem – mãe de duas crianças – ouve pela primeira vez, depois de 29 anos a viver no silêncio, foi registado em vídeo pelo marido. As imagens mostram Sarah a chorar de emoção e já registam mais de 6 mihões de visualizações.

Sarah disse à imprensa norte-americana que sempre teve uma “paixão pela língua, pela gramática, pelas palavras”, pelo que considera esta conquista muito importante.

O dispositivo que fez com que Sarah voltasse a ouvir não é um simples aparelho auditivo. Trata-se de um implante que é cirurgicamente colocado no interior do ouvido. Depois de instalado, o implante recolhe o som que chega através do canal auditivo e encaminha esses sinais para o cérebro, explica a Envoy Medical, a empresa que produz o dispositivo e que ofereceu o Esteem a Sarah.

Assista o emocionante vídeo quando Sarah passou a ouvir sua voz.



Fonte: http://www.boasnoticias.pt/

Toni Braxton fala sobre seu filho autista

Toni e Diesel na Associação Americana de Autismo
Toni e Diezel na Associação Americana de Autismo (Imagem: Bossip)

Não foi fácil para Toni voltar a acreditar em suas possibilidades após quatro anos marcados por diferentes problemas de saúde. A cantora sofre de uma doença nos vasos sanguíneos conhecida como angina microvascular e, além disso, foi diagnosticada com uma pericardite.

Como se já não fosse suficiente, a cantora descobriu ainda que seu filho mais velho tem autismo, o que a levou a considerar abandonar sua carreira musical para sempre.

No entanto, a intérprete, que conquistou fama mundial nos anos 90 com canções como “Unbreak my heart” e “Breath again”, explica que foi um encontro ao acaso no hospital que trouxe esperanças a ela novamente.
“Enquanto estava internada, conheci uma mulher de 60 anos que tinha sofrido quatro infartos e que me contou que acabava de voltar de férias com seu namorado de 40 anos. Me disse que esta doença não podia me deter, que não podia ganhar a batalha, que eu ainda era muito jovem”, lembra a cantora.

A partir daí, Toni começou a trabalhar na criação das 12 faixas de “Pulse”, um disco com o qual a cantora voltou ao R&B de suas origens e cujo primeiro single, “Yesterday”,  foi lançado.

Renovada
Totalmente renovada e com mais forças que nunca, Toni apenas entristece o olhar quando lembra seu velho amigo Michael Jackson, de quem diz sentir muitas saudades, tanto pessoalmente quanto musicalmente.
“Era muito carinhoso e muito próximo. Sinto saudades. Sua música está aí, mas me dá pena por não podermos mais seguir desfrutando dele”, afirma a cantora, séria.

Toni conheceu o rei do pop durante um evento beneficente, já que desde que sua doença foi diagnosticada, a cantora trabalha como porta-voz da Associação Americana do Coração.

Além disso, também apoia a Associação Americana de Autismo, um trabalho com o qual a cantora pretende ensinar como lidar com a doença.

Embora Toni tenha vendido mais de 40 milhões de discos durante sua carreira, ela teve seu nome associado a problemas financeiros, que a levaram a romper com seus empresários em 2007. O CD mais recente é “Pulse” e foi lançado no ano passado (Fonte: G1).

Segundo o site Black Celebrity kids, Toni diz que seu filho autista, Diezel, estava se desenvolvendo de uma forma diferente em relação ao seu irmão, Denim.

No mesmo dia em que seu filho foi diagnosticado como autista, Toni faria um show em Las Vegas. Em lágrimas, ela disse à plateia o que tinha acontecido. “Você tende a culpar a si mesmo. Perguntei a mim mesma se tinha feito algo errado. Muitas vezes os pais negam porque eles querem pensar que seu filho é perfeito”

Toni Braxton e sua família
 Toni Braxton e sua família

Games no Autismo e na Síndrome de Down




A utilização de games em terapias já é uma realidade. Eles ajudam a amenizar dificuldades motoras, de concentração, além, é claro, de melhorar o humor dos pacientes. E tudo isso, vem sendo reforçado por pesquisas.
A PHD Rachael Folds, da Escola Trent de Educação da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, vem estudando como os jogos digitais que utilizam movimentos como forma de comando podem melhorar as habiliades físicas os alunos assim como ser um fator de motivação no aprendizado.

Em sua pesquisa recente com estudantes da Loughborough College, Reino Unido com idades entre 16 e 21 anos com deficiência de aprendizado, Rachel Folds obteve resultados surpreendentes. Os participantes da pesquisa possuíam deficiências que vão desde síndrome de Down até autismo. Eles fazem parte de um programa de treinamento especializado, como parte de transição de escolas especiais.
A pesquisa foi dividida em duas fases:

A primeira fase tinha o objetivo de medir o desempenho dos alunos. Nela foi utilizado um jogo de tênis do videogame Nintendo Wii, com o qual o estudante tinha que realizar tarefas, como fazer saques por exemplo. Esta etapa durou aproximadamente 5 semanas.

O resultado: 75% dos estudantes melhoraram seu desempenho no videogame e no mundo real. As habilidades médias dos participantes melhoraram 53%.

Na segunda fase, os alunos utilizaram um jogo de boliche no videogame Kinetic, o qual captura os movimentos dos jogadores por meio de uma câmera especial e os traduz em comandos no jogo.

O resultado não deixou nada a desejar: 94% dos estudantes melhoraram nos resultados do videogame o que refletiu na vida real. Suas habilidades aumentaram 143%.

Com estes resultados, percebe-se a importância que as novas tecnologias vêm assumindo na área da saúde. Se até poucos anos atrás eram consideradas um diferencial em clínicas e instituições inovadoras, cada vez mais se mostram como uma necessidade latente para melhoria do serviço e aumento da eficiência nos tratamentos.

Referências:
  • http://www.vidadeti.com.br/index.php/tag/nintendo-wii/
  • http://www.pcworld.com/article/234894/video_games_called_therapeutic.html
  • http://www.gamepro.com/article/news/220844/study-video-games-can-help-young-people-with-learning-difficulties/
  • http://www.estacaogames.net.br/2011/07/game-bem-mais-que-diversao-saude-e-aprendizado/




sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Autismo e Tangram - Atividades Pedagógicas

 










DOWLOAD DE MATRIZ+PEÇAS

Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças - 1 quadrado, 2 triângulos grandes, 1 triângulo médio, 2 triângulos pequenos e 1 trapézio.

Com estas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las.


Este quebra-cabeça, também é conhecido como jogo das sete peças. É muito utilizado pelos professores de matemática como instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas. Além de facilitar o estudo da geometria, desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais para o estudo da matemática.

Mas existem muitas mais e pode ser utilizado quer na escola quer em casa. Podemos tornar uma atividade escola num momento alegre, participativo e enriquecedor!

Tem inúmeras potencialidades:
- permite o trabalho cooperativo entre várias crianças;
- fomenta o desenvolvimento de competências na resolução de problemas, tais como: comparar, visualizar mentalmente o todo, verificar uma hipótese;
- promove o conhecimento de várias figuras geométricas e os seus atributos.

TANGRAM é um jogo que pode ser utilizado em diferentes idades, com objectivos diferentes, de acordo com os conhecimentos de cada um. Permite a execução de inúmeras actividades, além do desenvolvimento do raciocínio lógico e geométrico, principalmente no que se refere às relações espaciais. Também desenvolve a coordenação motora fina.


Só precisamos de criatividade, mas também na criatividade o tangram pode ajudar a desenvolver!

O Grau de Dificuldade somos 'nós' que o criamos. O grau de dificuldade podemos ir aumentando.

Desde a construção de um quadrado... a uma figura sugerida.


  




  

Só precisam de imprimir e plastificar.

Como estimular bebês com síndrome de Down?

Como estimular bebês com síndrome de Down?

Desde que nasce o bebê vai se relacionando com seu meio ambiente. É por meio dos órgãos dos sentidos e pela experiência com que ele lida com seu meio ambiente que o bebê vai fazendo as integrações em seu cérebro, principalmente no que diz respeito aos aspectos emocionais e cognitivos.

Portanto, quanto mais estimulamos o bebê, mais esperto ele vai ficando. Nessa fase, a criança é uma esponja que absorve conhecimentos e afetos. Entretanto, lembre-se, tudo na medida certa e sem extremos. O bebê com síndrome de Down responde aos estímulos, mas de uma maneira um pouco mais lenta. Portanto, tenha paciência e dê tempo ao tempo.

O bebê com down apresenta uma maior necessidade em ser estimulado seu aspecto motor. São muitas as atividades lúdicas e trabalhos corporais que podemos oferecer com bebê, querem ver:

Idade: 0 – 3 meses 

Estimulação auditiva:
Ofereça ao bebê objetos ou brinquedos sonoros que possam ser associados a rotina (um patinho que faz barulhinho e representa a hora do banho, relógio tic-tac).

Coloque pequenos diferentes objetos e com texturas diferentes na palma das mãozinhas do bebê, para que ele os sinta e aprenda.

Desenvolvimento esquemático:Procure manter os objetos ou brinquedinhos mais tempo em suas mãozinhas. Se ele tender a abrir as mãos e deixá-los cair, ajude-o a sustentar por um tempinho maior (aros plásticos, bobs de diferentes tamanhos e materiais, argolas, cubos pequenos, bolinhas plásticas de diferentes tamanhos).

Estimulação equilíbrio e motor:
Utilize a bola suissa para deslizar o corpinho do bebê, ora para frente, ora para trás, numa brincadeira alegre e interativa (bolas de diferentes tamanhos).

Estimular a permanência dos objetos:
Use bonecos para brincar de achou/esconde e trabalhe a permanência do brinquedo. Em determinados momentos foque partes do objeto, em outros o objeto total. Tudo com muita paciência e alegria (bonequinhos de pano, fantoches, dedoches).

Idade: 3 – 6 meses 

Conceito do próprio corpo:
Estimular o bebê a movimentar seus bracinhos, suas mãozinhas, sua cabeça. Olhar para os lados, agarrar pequenos brinquedos e manusear objetos de uma mão para outra. (aros, argolas, chocalhos, etc)

Imitação de gestos:
Brinque com o bebê em frente ao espelho. Faça várias expressões faciais e observe a expressão do bebê. Aproveite para cantar e fazer gracejos (espelho, espelho para bebê).

Manipulação e exploração:
Não dê ao bebê todos os brinquedos ao mesmo tempo. Procure direcioná-lo a um objeto por vez e estimule-o a explorá-lo. Use brinquedos coloridos, com sons, luzes e botões de apertar ou girar (jogos de manipulação causa e efeito).

Idade: 6 – 9 meses

 Permanência do objeto:
Ofereça caixas com tampa para estimular ao bebê que coloque peças ou brinquedinhos dentro da caixa. Tampe a caixa, agite-a, auxilie o bebê a ficar curioso sobre seu conteúdo. Celebre a abertura da caixa e deixe o bebê explorar seu conteúdo (caixa com tampa, brinquedos pequenos e seguros).

Desenvolvimento de esquemas:
Ofereça ao bebê objetos de formas, texturas e cores diferentes. Observe a reação do bebê e interaja com ele. Ajude-o a explorá-los. (bolas, aros, arcos, argolas, bobs, pulseiras plásticas).

Relações espaciais:
Ajude o bebê a introduzir aros, arcos no pedestal e celebre cada acerto (aros, arcos coloridos, bases).

Imitação:Estimule, por meio de seu comportamento gestual, a bater palminha, erguer os braços, mover as perninhas, movimentar a cabeça, etc. (corpo). Cumprimente o bebê a cada conquista.

Idade: 9 - 12 meses 

Imitação: intente realizar ações que estimulem o bebê a reproduzir os seus movimentos, tais como, bater sobre a mesa, chutar um brinquedinho, levantar os braços. Estimular o bebê, respeitando suas habilidades (corpo)

Discriminação de objetos familiares:
Estimule o bebê a identificar 3 objetos familiares (chocalho, bonequinho, bola) e coloque-os de frente para ele. Coloque outros objetos parecidos aos originais que você mostrou anteriormente ao bebê. Solicite que ele os pegue e os entregue a você. Parabeníze-o em cada acerto. Repita a ação com cada objeto semelhante (chocalho, bola, boneco e outros objetos familiares ao bebê).

Fonte: http://www.terapeutadebebes.com.br/

TV britânica exibe minissérie em que todos os atores têm uma deficiência física real

 
Estreou na televisão britânica, uma minissérie em que todos os atores têm uma deficiência física real. Clique para visitar o canal Life & Style.

Já se espera que esta série de televisão revolucione a forma como todos nós vemos os deficientes físicos. Cast Offs ("Largados", em tradução livre) a ser exibido no Channel 4 , conta a história de um grupo de deficientes convidados a ir para uma ilha remota do litoral britânico e fazer parte de um reality show.

A série terá inicialmente apenas seis episódios. Cada um é protagonizado por cada uma das personagens: Um jovem paraplégico numa cadeira de rodas, uma anã, uma grávida com deficiência auditiva, um cego, uma vítima do medicamento Talidomida e outra que sofre do querubismo (doença genética que causa anomalias na face).

Segundo alguns críticos britânicos, esta mini-série com pessoas com deficiências reais representará uma inovação na maneira como a televisão apresenta pessoas com este género de problemas ou anomalias físicas. "Não é que a televisão os ignore. Mas em geral eles estão confinados a papéis de vítimas ou de "superaleijados", que triunfam pelo heroísmo", escreveu Andrew Billen, do jornal The Times. E conclui: "Cast Offs" poderá ser a primeira obra de ficção da TV que não pede que tenhamos pena do deficiente". A este respeito, um dos produtores da série, Joel Wilson, disse à revista americana Times que quis criar algo satírico que iria "mexer com a maneira como a deficiência física é vista". E acrescenta: " Queríamos mostrar que os deficientes não são nem mais nem menos problemáticos do que qualquer pessoa".

Ainda segundo o jornal The Guardian, uma pesquisa recente da Independent Television Commission, 79% dos telespectadores britânicos dizem que não se importariam se um deficiente físico apresentasse um noticiário em horário nobre. Fica a dúvida no ar: qual seria o resultado se tal pesquisa  fosse feita em Portugal? 

Steve Jobs e a revolução na área da deficiência

por Patricia Almeida
 
Quando criou o iPad, Steve Jobs não tinha ideia do quanto aquela ferramenta iria ajudar um grupo de pessoas em geral esquecido. Sem querer, a comunidade de pessoas com deficiência ganhou um aliado de peso. O iPhone e iPad – influenciando os demais smartphones e tablets – acumulam um mundo de possibilidades para desenvolver as habilidades de pessoas com deficiência, facilitar sua vida, além de entretê-las e divertí-las, como nunca antes se imaginou possível.
 
Como forma de homenagear este visionário que infelizmente se foi, compartilho abaixo alguns dos usos possíveis do iPad e seus aplicativos por pessoas com deficiência. Melhor ainda quando chegarem ao Brasil os tablets de US$ 35 lançados na India, que assim poderão efetivamente chegar às mãos das pessoas com deficiência no país e no mundo.
Os vídeos abaixo estão em inglês, mas podem ser entendidos em grande parte apenas pelas imagens.
 
Amanda, jogando memória com o iPad
 
O iPad é uma mudança radical para pessoas com autismo
 
Aqui um menino com apraxia pede para comer queijo e biscoito usando o iPad.
 
Neste um menino com autismo aprende a escrever as letras usando o iPad.
 
Menino com autismo ganha um iPad e começa a descobrir suas múltiplas funções
 
O mesmo menino usando o iPad para ajudar com o que está estudando na escola
 
Menina com síndrome de Down aprendendo a ler, escrever e falar com o iPad
 
Proloquo2go customizado para uma menina pequena se comunicar
 
Criança com síndrome de bebê sacudido usa o iPad para usar mão
 
Bebê com holoprosencefalia brinca com o iPad
 
Homem surdo mostra aplicativos úteis
 
Homem surdo apresenta aplicaticos, inclusive o telefone com imagem no iPad2
 
Acessibilidade – Voice Over, Zoom e White on Black
 
Fonte – Inclusive